Antes de tudo, este texto não será sobre crítica cinematográficas, eu, Alexandre Machado Guarita, não sou especialista em cinema e obviamente não me atreverei a caminhar por esse vale técnico no qual habitam tantos outros melhores preparados, não.
Este texto é apenas um compartilhamento sobre a beleza dos filmes antigos, como eu faço para considerar um filme clássico e quais critérios básicos você também pode se utilizar para analisar uma película e maximizar a diversão sobre a tela do cinema.
O fato é que não é necessário ser um expert para se ter critérios objetivos, uma referência ao qual é possível retornar para analisar diferentes obras. Estes critérios são utilizados, por exemplo, para avaliar e elevar um filme ao status de clássico.
Normalmente associamos os filmes antigos aos clássicos, porém, para esta regra existe inúmeras exceções, estamos longe de afirmar que “todo filme antigo é um clássico”, assim como nem todo filme em preto e branco o é.
Temos muitas formas de mensurar o sucesso de um filme, retorno financeiro, vendas, público, audiência televisiva, prêmios recebidos, opiniões de críticos, ente outros. Porém, não é possível pegar todos os filmes existentes e medir seu impacto da mesma maneira.
Um filme clássico não precisa e muitas vezes não está associado ao sucesso explosivo de imediato. Um ótimo exemplo é o filme Donnie Darko (Richard Kelly, 2001), reconhecidamente um grande clássico cult do cinema moderno, o filme arrecadou apenas U$ 1 milhão, tendo custado 4 milhões.
Parte deste fracasso se deve ao fato do filme ter sido lançado uma semana após o ataque ao World Trade Center, contudo, o lançamento em DVD e VHS e reexibições em cinemas nova-iorquinos fizeram com que a película recuperasse o investimento inicial. Neste exemplo, o que tornou o filme um clássico foi a complexa narrativa que até hoje, força as pessoas a explicar coisas do filme.
Outro exemplo é o filme Blade Runner – O caçador de Andróides (1982), que também teve muitas dificuldades nas bilheterias, porém o tema, relação máquina/homem, a fotografia, direção de arte e trilha sonora, elevaram o filme antigo ao status de clássico.
Os filmes citados são exemplos que mostram que a impopularidade nas bilheterias não significa que o filme não pode ser alçado para o status de clássico. Vários fatores podem contribuir para isto, como frases de efeito que perpetuam, como “A vida é como uma caixa de chocolates. Você nunca sabe o que vai encontrar” – Forrest Gump: O contador de Histórias (Robert Zemeckis, 1994), ou “Nós sempre teremos Paris” – Casablanca (Michael Curtiz, 1942).
Obviamente, mesmo que haja clássicos incontestáveis, existem também, filmes clássicos pessoais, eleitos por nós mesmos, a seguir mostrarei quais critérios eu, Alexandre Guarita, utilizo para analisar um filme antigo ou não.
Cada categoria de análise pode receber notas de 0 a 10, ao final, todas são somadas e dividias por 5, as categorias são:
Espero que tenham gostado, continuem acompanhando este blog para mais conteúdos como este.
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